“Até Pensei Que Fosse Minha”, o novo álbum de António Zambujo, todo ele dedicado às canções de Chico Buarque, acaba de entrar para o 1.º lugar do top nacional de venda de discos (em formato físico), sucesso que confirma o quão aguardado era este projeto tão especial. O disco lidera também a tabela de vendas da loja digital iTunes. Hoje em "Discurso Direto" é meu convidado António Zambujo.
Portugal Rebelde - Este disco é acima de tudo uma homenagem a um dos mais importantes autores da língua portuguesa?
António Zambujo - É. E é só isso. uma homenagem a um dos meus maiores ídolos.
PR - Qual foi o critério para a seleção das 16 canções que compõem este “Até pensei que fosse minha”?
António Zambujo - Essa foi a parte mais difícil… pedi ajuda ao pessoal que trabalhou comigo neste disco, principalmente o Marcello Gonçalves e o João Mário Linhares. entre todos chegamos a estas 16 que compõem o disco.
PR - O título deste disco remete-nos para um “ambiente”, que muito bem poderia ser uma criação sua. Foi este o sentimento que atravessou a gravação deste álbum ?
António Zambujo - Totalmente. Quando nos focamos nas músicas, inevitavelmente colocamos muito de nós na reinvenção da música.
PR - O “bónus” deste “Até pensei que fosse minha” chega em forma de dueto com o Chico Buarque em “Joana Francesca”. Quer falar-nos um pouco deste encontro?
António Zambujo - Foi fantástico poder ter o Chico no disco. não estava a contar, então funcionou mesmo como um bónus. E que bónus…
PR - Roberta Sá e Carminho são mais duas das participações neste disco. Há alguma razão especial nestas escolhas?
António Zambujo - Primeiro porque gosto muito de as ouvir, depois porque achei que as músicas escolhidas faziam todo o sentido se fossem cantadas por elas.
PR - Para Terminar, há alguma canção deste álbum que o toque em particular? Porquê?
António Zambujo - O João e Maria porque me lembra muito os meus filhos.
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