17/10/2025

JP COIMBRA | Revealing

“Revealing” é o aguardado novo álbum a solo de JP Coimbra, já disponível em todas as plataformas digitais. Neste segundo disco, o multi-instrumentista, compositor, produtor e elemento fundador da banda MESA reflete sobre o papel da tecnologia nos dias de hoje, na vida de todos nós. 

Gravado entre o Porto e Londres, com produção de Leo Abrahams, músico e produtor britânico com créditos firmados ao lado de nomes como Brian Eno, ANOHNI, Florence + the Machine, Pulp ou David Byrne, entre outros, o disco conta com as participações do baterista e percussionista norte-americano Chris Vatalaro – colaborador habitual de Mark Ronson, Jarvis Cocker, Bat For Lashes e Foals – e da violoncelista croata Klara Romac - que tem trabalhado com artistas como Nick Cave & Warren Ellis e Roger Waters. 

Nas palavras de JP Coimbra, "Revealing" apresenta uma reflexão sobre "o papel da tecnologia na sociedade e, por consequência, na Música e na Arte. Tendo surgido para otimizar processos e possibilitar operações - na agricultura, na guerra, nas revoluções industriais -, a tecnologia é hoje transversal, ao ponto de se ter tornado parte do nosso dia a dia, desde a medicina ao uso já comum da IA. 

Este processo “pós-humano”, talvez demasiado rápido, despoleta uma série de situações que me interessa explorar: o digital como mediador do nosso quotidiano - o modo como transforma a forma como sentimos, criamos e existimos. Além disso, dentro do carácter mais generalista do conceito existe também um lado de descoberta do meu eu artístico, do qual nunca me senti completamente à vontade. “Revealing” representa isso: superar as inseguranças". 

 Curiosamente, dada a inspiração para estas canções, o músico e produtor usou o piano como base da composição, porque "queria evitar o uso do computador nas fases iniciais, focando-me em processos mais orgânicos e intuitivos". 

Sobre a produção, JP Coimbra confessa: "sabia que o disco precisava de uma energia diferente e, por isso, quis alguém para o produzir. O Leo Abrahams pareceu-me logo a escolha natural e o processo foi super fixe desde o início: combinámos trabalhar em dois temas e, se funcionasse artisticamente, avançaríamos para o disco. Foi exatamente o que aconteceu".

 

Sem comentários:

/>