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31/03/2011
CLÃ | "Disco Voador"
"Disco Voador" é um trabalho feito a pensar
no universo dos Supernovos, nos seus sonhos e medos, amigos e
amores, integralmente composto por canções originais, lúdicas e irreverentes,
cheias de histórias de crianças e para crianças.
Um trabalho inspirado nos mais
novos mas também, decidida e “descaradamente”, um disco para todas as idades -
uma viagem no tempo que transporta qualquer um de nós à infância, a esse lugar
onde os sentimentos, a amizade, os primeiros amores, se mantêm com a mesma
intensidade, hoje como ontem.
Sabemos que esta é a era dos computadores, da
tecnologia, que a Net transformou a nossa vida e até novos planetas foram
descobertos no sistema solar.
Mas as alegrias, preocupações e sonhos das
crianças mantêm-se inalteráveis, são as mesmas que sentíamos quando
atravessámos essas idades e nos apaixonavamos perdidamente por alguém que tinha
a boca torta ou borbulhas na cara, víamos o nosso corpo crescer
descontrolado, deixando-nos sem graça, ou descobríamos quão valioso é um amigo.
A história repete-se através de gerações, e é por isso que dizemos que
este "Disco Voador" é para todos.
"Disco Voador" é um disco com a marca
registada dos Clã. Eles estão lá de corpo inteiro. Um disco feito
com amor, bom gosto e elegância.
“Os
Embeiçados” foi o tema escolhido para a apresentação de "Disco Voador",
e já voa alto nas rádios nacionais.
Nos dias 30
de Abril "Disco Voador" aterra em Lisboa, no Centro Cultural de
Belém, e dia 4 de Maio voa para a Casa da Música no Porto, para 2 concertos
únicos imediatamente a seguir à edição do CD.
Não perca e
deixe-se levar por este "Disco Voador", onde uma tripulação de luxo
(os Clã) vos guia nesta viagem.
VÍDEOCLIP | "O Frio" - Homem Mau
Chama-se "O Frio" e é novíssimo vídeoclip para o projecto Homem Mau.
ONE MAN HAND | "Mafia Trip"
Chega hoje às lojas o disco de estreia de One Man Hand, uma edição de autor que será disponibilizada ao público em exclusivo pela Cdgo.com.
Gravado, misturado e produzido por Pedro Vidal (Blind Zero, Jorge Palma, WrayGun), nos estúdios Happy Road (Porto), este trabalho tem a colaboração do conceituado músico e produtor Mário Barreiros, que assume as misturas finais e masterização.
"Mafia" Trip conta ainda com as participações do próprio Pedro Vidal assim como de Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Kaló (Bunnyranch e Tiguana Bibles) e Xinas (Clash City Rockers).
"Red Light House", é a primeira amostra deste trabalho.
30/03/2011
FILIPE GONÇALVES | Discurso direto
Hoje o Portugal Rebelde, está de "volta ao tempo do vinil", o 2º registo de Filipe Gonçalves. Ao som de blues, baladas soul, afrobeat, gospel e até do glamoroso funk,
“De volta ao tempo do vinil”, é um disco que segundo o seu autor, "primeiro estranha-se, mas depois entranha-se".
Portugal Rebelde - “De volta ao tempo do vinil” é um trabalho inspirado nas cores e sonoridades dos anos 60, 70 e 80, com blues, baladas soul, afrobeat, gospel e até funk. Estás contente com o resultado final do disco?
Filipe Gonçalves - Estou e muito, porque foi todo um processo criativo que passou por uma fase desafiante, que foi conhecer-me musicalmente e traçar o meu próprio percurso e linguagem artística, para conseguir fazer este álbum com esta liberdade e diversidade! Depois não o gravei à pressa nem sob nenhum tipo de pressão externa logo, a única pressão era minha e do produtor (New Max), que teve um papel fundamental no processo!
Filipe Gonçalves - Estou e muito, porque foi todo um processo criativo que passou por uma fase desafiante, que foi conhecer-me musicalmente e traçar o meu próprio percurso e linguagem artística, para conseguir fazer este álbum com esta liberdade e diversidade! Depois não o gravei à pressa nem sob nenhum tipo de pressão externa logo, a única pressão era minha e do produtor (New Max), que teve um papel fundamental no processo!
PR - Cantar em português, foi desde sempre uma opção fundamental para este projecto?
FG - Sim porque, para descobrir o meu caminho musical, deveria deixar as coisas correrem com naturalidade e ao trabalhar com grandes letristas como o Rui Pedro Campos, o Alexandre Honrado, o Pablo Banazol, entre outros que admiro e muito estudei, acabei por sentir de forma natural a composição na minha língua materna. Depois, também juntamente com o New Max, achámos diferente o facto de abrir portas a mais de um género musical, de fusão de vários já existentes, mas quase todos de origem anglo-saxónica e, neste caso, apresentá-los com naturalidade em português.
FG - Sim porque, para descobrir o meu caminho musical, deveria deixar as coisas correrem com naturalidade e ao trabalhar com grandes letristas como o Rui Pedro Campos, o Alexandre Honrado, o Pablo Banazol, entre outros que admiro e muito estudei, acabei por sentir de forma natural a composição na minha língua materna. Depois, também juntamente com o New Max, achámos diferente o facto de abrir portas a mais de um género musical, de fusão de vários já existentes, mas quase todos de origem anglo-saxónica e, neste caso, apresentá-los com naturalidade em português.
PR - “De Volta ao Tempo do Vinil” contou com várias colaborações, nomeadamente de New Max, dos Expensive Soul. Como é que surgiu esta oportunidade?
FG - Surgiu com naturalidade, em 2005 toquei num Festival onde as bandas presentes eram os Da Weasel, Expensive Soul, Pólo Norte e Jorge Palma, lembro-me na altura de ter falado com o meu manager e de lhe ter perguntado quem produzia os Expensive Soul porque era o produtor ideal para mim, inovador e sem receio de fazer o que mais gosta! Na altura, foi-me dito por várias pessoas, que eu era ainda um miúdo inexperiente, mas não liguei a isso porque é já um preconceito instalado no nosso meio e fui explorar o trabalho dele e fui-me surpreendendo! Entretanto continuei na minha formação e, quando me senti preparado, contactei-o para trabalharmos juntos. Já me tinham sido propostos vários produtores, alguns de renome mas, ele foi o único que me disse que iria dar o seu melhor para eu poder ter a minha própria sonoridade e potenciar o meu lado criativo e a minha voz! Era precisamente esse extra que precisava e assim aconteceu esta parceria, que como já disse aos pais dele, me salvou a vida!
FG - Surgiu com naturalidade, em 2005 toquei num Festival onde as bandas presentes eram os Da Weasel, Expensive Soul, Pólo Norte e Jorge Palma, lembro-me na altura de ter falado com o meu manager e de lhe ter perguntado quem produzia os Expensive Soul porque era o produtor ideal para mim, inovador e sem receio de fazer o que mais gosta! Na altura, foi-me dito por várias pessoas, que eu era ainda um miúdo inexperiente, mas não liguei a isso porque é já um preconceito instalado no nosso meio e fui explorar o trabalho dele e fui-me surpreendendo! Entretanto continuei na minha formação e, quando me senti preparado, contactei-o para trabalharmos juntos. Já me tinham sido propostos vários produtores, alguns de renome mas, ele foi o único que me disse que iria dar o seu melhor para eu poder ter a minha própria sonoridade e potenciar o meu lado criativo e a minha voz! Era precisamente esse extra que precisava e assim aconteceu esta parceria, que como já disse aos pais dele, me salvou a vida!
PR - Numa frase apenas - ou duas - como caracterizarias este "De volta ao tempo do vinil"?
FG - Como não é algo muito habitual como o formato "POP" que já vem quase vendido, por ser igual ao que se ouve lá fora e tem sucesso, é um processo mais longo, ou seja, neste caso primeiro estranha-se, depois entranha-se! Todos os projectos e géneros musicais se poderão tornar "POP", cada um demora o seu tempo, essa é a beleza desta área artística. A 2ª frase pode ser mais curta, viagem criativa ao tempo da cultura emergente!
FG - Como não é algo muito habitual como o formato "POP" que já vem quase vendido, por ser igual ao que se ouve lá fora e tem sucesso, é um processo mais longo, ou seja, neste caso primeiro estranha-se, depois entranha-se! Todos os projectos e géneros musicais se poderão tornar "POP", cada um demora o seu tempo, essa é a beleza desta área artística. A 2ª frase pode ser mais curta, viagem criativa ao tempo da cultura emergente!
PR - No próximo dia 03 de Abril vais apresentar o álbum “De volta ao tempo do vinil” na Praça da Liberdade, em Almada. Que surpresas estão reservadas para este espectáculo?
FG - Estão reservadas algumas mas, como é surpresa, não serão reveladas! Vão ter que estar presentes. O que posso dizer é que este concerto faz parte de um processo gradual que começará no dia 3 e terá o seu desenvolvimento daí para a frente, serão apresentadas coisas novas mas, tudo dentro do conceito do disco! Esta tour do disco chama-se "As viagens de volta ao tempo do vinil" e isso inclui uma evolução quase diária, das batalhas vencidas e do trabalho feito, para poder ser apresentado de forma animada, descontraída, melosa e acima de tudo uma mensagem positiva e didática!
FG - Estão reservadas algumas mas, como é surpresa, não serão reveladas! Vão ter que estar presentes. O que posso dizer é que este concerto faz parte de um processo gradual que começará no dia 3 e terá o seu desenvolvimento daí para a frente, serão apresentadas coisas novas mas, tudo dentro do conceito do disco! Esta tour do disco chama-se "As viagens de volta ao tempo do vinil" e isso inclui uma evolução quase diária, das batalhas vencidas e do trabalho feito, para poder ser apresentado de forma animada, descontraída, melosa e acima de tudo uma mensagem positiva e didática!
PR - És conhecido como cantor e compositor, mas no teu curriculum está a participação num concurso de talentos, também fizeste locução, dobragem de animação, reportagens... És um rapaz de “sete ofícios”?
FG - Falta designer gráfico, cozinheiro, entre outros! (risos) Considero-me um artista trabalhador e, como tal, desenvolvo o meu trabalho em várias áreas irmãs, mas sem perder a coerência artística!
FG - Falta designer gráfico, cozinheiro, entre outros! (risos) Considero-me um artista trabalhador e, como tal, desenvolvo o meu trabalho em várias áreas irmãs, mas sem perder a coerência artística!
ZECA SEMPRE EM CONCERTO
É
já no próximo mês de Maio que teremos a possibilidade de assistir aos
Concertos ao vivo dos Zeca Sempre nos Coliseus do Porto e Lisboa.
Depois da edição do
disco tributo “O Que Faz Falta”, que junta os intérpretes Nuno
Guerreiro, Olavo Bilac, Tozé Santos e o produtor Vítor Silva na
homenagem ao cantor, músico e autor José Afonso, a Tour 2011 dos Zeca
Sempre chega aos Coliseus.
Notável compositor, sempre actual pelas mensagens, intemporal nos contextos socio-culturais de ontem,
de hoje e de sempre, Zeca Afonso é relembrado (desta vez) ao vivo pelos
Zeca Sempre, que apresentam às gerações de hoje, às de ontem – também às gerações de sempre -, o espólio musical rico em sonoridades, vivências e
influências do autor, com novos arranjos musicais, actuais, com uma
nova linguagem, a do presente... a dos Zeca Sempre!
Dias 14 e 21 de Maio, respectivamente, os Zeca Sempre sobem ao palco dos Coliseus de Porto e Lisboa, para relembrar alguns dos temas de intervenção, populares e fados de Coimbra como “Venham mais cinco”, “Vira de Coimbra”, “Menino do Bairro Negro”, “O que faz Falta”, “A morte saiu à rua” ou ainda “Que Amor não me engana”, entre muitos outros.
14 de Maio - Coliseu do Porto
Entre 20€ e 35€
21 de Maio - Coliseu de Lisboa
Entre 10€ e 45€
www.zecasempre.com
LINK | Porto
Link continua a apresentar o seu disco de estreia, “LongPlay”, um pouco por todo o país. A próxima paragem é a Sala 2 da Casa da Música, no Porto, onde vai subir ao palco no próximo dia 2, no âmbito do Clubbing Optimus que traz a Portugal, na edição de Abril, o vibrafonista Roy Ayers.
A acompanhá-lo em palco vão estar muitas das vozes que participaram na gravação de “LongPlay” - NBC, Marta Ren, Milton Gulli, David Cruz e João Pina - mas também João Gomes (Orelha Negra, Cacique’97), como convidado especial.
As hostes arrancam às 22.30h e a entrada (10€ bilhete único) é limitada à lotação dos diferentes espaços da Casa da Música.
29/03/2011
SARA SERPA | "Mobile"
"Mobile" demonstra
o quão longe a vocalista e compositora Sara Serpa viajou e progrediu
como artista, no curto espaço de tempo, desde que chegou a Nova Iorque.
Depois de chamar a atenção do mundo como membro do grupo de Greg Osby em
2008, e posteriormente estabelecer-se num duo com o pianista Ran Blake
em “Camera Obscura” (votado o melhor disco do ano 2010 pelo Jornal "O
Público"), Sara Serpa embarca agora numa nova aventura com um disco
hipnotizante, em quinteto com o guitarrista André Matos, a pianista Kris Davis, baixista Ben Street, e baterista Ted Poor.
Inspirado em literatura de viagens e auto-conhecimento, o abrangente e
brilhante álbum apresenta as capacidades notáveis de Sara Serpa como
intérprete, improvisadora, membro de um ensemble e compositora.
A
versatilidade e originalidade que levou a publicação All About Jazz
chamá-la “a vocalista mais inovadora do momento ” nunca esteve tanto em evidência.
O álbum será apresentado na Festa do Jazz Português, já no
dia 3 de Abril, no Teatro São Luiz, em Lisboa, na Sala Principal.
É uma
oportunidade imperdível para ouvir os músicos de Nova Iorque que
acompanham a vocalista na cidade onde agora reside.
VÍDEOCLIP | "Glitter" - Hipnótica
"Glitter", é este o novíssimo vídeoclip para o álbum "Twelve-Wired Bird of Paradise" dos Hipnótica.
THE GIFT | "Explode"
Após o estrondoso sucesso dos espectáculos de apresentação de "Explode", o novo trabalho dos The Gift no Teatro Tivoli, sempre com casa cheia, a banda inicia agora uma série de showcases de Norte a Sul do País, pelas diversas Fnac´s e Wortens.
Agenda:
31de Março - Fnac Coimbra, 22.00h
01de Abril - Fnac Chiado, 18.00h
01 de Abril - Fnac Colombo, 21.30h
01 de Abril - Fnac Colombo, 21.30h
02 de Abril - Fnac CascaisShopping, 17.00h
03 de Abril - Fnac Almada, 15.00h
03 de Abril - Fnac Almada, 15.00h
03 de Abril - Fnac Vasco da Gama, 19.30h
08 de Abril - Fnac Santa Catarina, 18.00h
08 de Abril - Fnac Santa Catarina, 18.00h
08 de Abril - Fnac NorteShopping, 22.00h
09 de Abril - Fnac GaiaShopping, 17.00h
09 de Abril - Fnac MarShopping, 22.00h
09 de Abril - Fnac MarShopping, 22.00h
15 de Abril - Worten Fórum Sintra, 19.30h
28/03/2011
VIVIANE | Discurso Direto
Depois “Amores imperfeitos” (2005) e “Viviane” (2007), Viviane está de regresso aos discos com "As Pequenas Gavetas do Amor", um disco, onde nos convida a viajar pelo o universo do Fado e do Amor. O Portugal Rebelde, este à conversa com Viviane e desvenda-lhe agora em "Discurso Direto" os segredos de "As Pequenas Gavetas do Amor".
Portugal Rebelde - O Fado, o Tango, a “Musette” e a “Chanson”, continua a ser o universo,
por onde a Viviane nos transporta neste novo trabalho?
Viviane - Sim, são as minhas influências que estavam guardadas numa das
minhas gavetas à espera da minha carreira a solo. Acho que há um fio condutor entre estes estilos musicais
nomeadamente a emoção e a energia que transmitem e é isso que procuro para as minhas canções. Além disso gosto muito da sonoridade acústica da guitarra
portuguesa aliada ao acordeão aos quais quis juntar a bateria, o contrabaixo, a guitarra acústica e a flauta.
PR - Numa frase - ou talvez duas - como caracterizaria "As Pequenas Gavetas do
Amor"?
Viviane - São doze canções, doze pequenas gavetas onde o amor é visto sob
um ponto de vista mais universal, como uma energia que nos deve ligar á vida e ao mundo que nos rodeia,
de uma forma positiva.
PR - Um dos convidados, com que se cruza neste disco é António Zambujo. Como é que
surgiu esta oportunidade?
Viviane - Gosto muito do trabalho do António Zambujo, é um cantor que tem
uma forma muito particular de interpretação. Um dia quando estava a ensaiar com a minha banda o tema "O
tempo subitamente solto pelas ruas e pelos dias", imaginei o António a cantar esse tema comigo. Telefonei-lhe,
enviei-lhe o tema e ele ouviu, gostou muito e aceitou.
PR - “As pequenas gavetas do amor” traz a poesia e alguns grandes escritores
portugueses como Vasco Graça Moura, José Luís Peixoto, Eugénio de Andrade,
Fernando Pessoa, Ana Hatherly, Rosa Alice Branco e Ana Luísa Amaral. Neste
trabalho também encontramos três temas da sua autoria. Esta é uma faceta, que a
Viviane quer continuar a aprofundar?
Viviane - Eu sempre escrevi letras, desde os Entre Aspas onde a maior
parte das letras eram minhas. Agora continuo sempre a escrever, mas gosto também de poesia e
de homenagear escritores portugueses. Os poemas que selecciono são poemas que gostaria de ter escrito
e que enriquecem as minhas canções.
PR - Depois do disco, as canções de "As Pequenas Gavetas do Amor", vão
percorrer os palcos do país?
Viviane - Sim
as datas para já são:
Abril:
24 de Abril - Sines, 21.30h
28 de Abril - Teatro da Luz, 15.00h
28 de Abril - Fnac Colombo,18.00h
29 Abril - Fnac GaiaShopping, 22.00h
30de Abril - Fnac Chiado - 17.00h
Maio:
14 de Maio - Fnac Coimbra, 22.00h
15 de Maio - Fnac Leiria,17.00h
PR - A que se ficou a dever a escolha de "As Pequenas Gavetas do Amor",
para dar nome ao álbum?
Viviane - Achei que esse título sintetizava bem a ideia que eu queria
passar do conjunto das minhas canções, que falam no fundo da vida e das
pessoas. Nós todos somos feitos de pequenas gavetas onde guardamos os
nossos afectos, as nossas recordações, as nossas diferentes formas de amar. Algumas dessas gavetas estão fechadas
mas vamos sempre a tempo de as abrir para encontrar a felicidade que no fundo se esconde em cada um de nós.
PR - Para terminar, é nas "gavetas do amor", que guarda as recordações dos
Entre Aspas?
Viviane - Sim, dos Entre Aspas e dos outros projectos em que participei
mas não os olho com saudade. Acho que foram sobretudo construtivos e ajudaram-me a chegar até
aqui. Sou uma pessoa que vivo o dia a dia, gosto muito do presente e
tento usufrui-lo da melhor maneira.
B FACHADA | "É P´ra Meninos"
Na estreia de B Fachada "É P’ra Meninos",
o jovem cantautor leva ao Maria Matos duas visões sobre o universo do
disco, em ambiente cenografado, onde canção a canção, se desenrolam os
grandes mitos da infância: o Pai Natal, o primeiro dia de escola ou o
nascimento de um irmão.
À tarde, partilha o palco com as crianças com
adereços e brinquedos, em dois concertos no âmbito do Projecto
Educativo.
2 e 3 de Abril - Teatro Maria Matos, Lisboa (16.00h)
www.myspace.com/bfachada
2 e 3 de Abril - Teatro Maria Matos, Lisboa (16.00h)
www.myspace.com/bfachada
MÁRCIA | "A Pele que há em Mim"
O vídeo de "A Pele que há em Mim", música de Márcia, foi o vencedor da categoria Curtíssima na Monstra, festival de animação de Lisboa.
Teresa Cortez é a autora do vídeoclip premiado e realizado para uma canção incluída no primeiro EP de Márcia, da coleção Optimus Discos.
O vídeoclip pode ser visto, AQUI.
O vídeoclip pode ser visto, AQUI.
CENTRO CULTURAL VILA FLOR | Agenda
Numa tentativa de projectar o mundo a partir do palco, e num cruzamento claro entre as produções nacional e planetária, a programação de Abril do CCVF arranca em terras lusas para apresentar um fadista da nova geração, Marco Rodrigues, um novo talento do fado que apresenta esta sexta-feira, dia 01 de Abril, às 22h00, o seu segundo álbum, “Tantas Lisboas”.
Na semana seguinte, estará em destaque PAD Showcase, nova plataforma de promoção de projectos maioritariamente sediados na região Minho.
No dia 09, sobem ao palco, na mesma noite, dois projectos que constituem este colectivo de artistas: The Astroboy, um projecto pessoal de Luís Fernandes, mais conhecido como guitarrista e manipulador de electrónica dos peixe:avião; e Dear Telephone, um grupo que reúne Graciela Coelho, André Simão e Paulo Araújo (companheiros na longa viagem desde os The Astonishing Urbana Fall até aos La la la Ressonance) e Pedro Oliveira (ocasional cúmplice dessa viagem e baterista dos peixe:avião, Old Jerusalem, Green Machine ou Kafka).
Habituado a arrastar uma sólida legião de fãs, Pedro Abrunhosa apresenta no CCVF, no dia 16 de Abril, um espectáculo intimista ao qual deu o nome “Canções”.
Numa digressão pelo país, em formato quinteto e num registo mais tranquilo, o artista portuense promete aquecer os serões de muitas cidades portuguesas, incluindo Guimarães.
27/03/2011
MAR | 3º Aniversário
“Para se chegar a algum lado é preciso lutar, e acima de tudo, fazer-se ouvir. Foi assim que nasceu o MAR.
O Movimento
Alternativo Rock nasceu de um grupo de músicos que decidiu fazer-se ouvir
através de uma plataforma comum, criando assim o seu próprio motor de promoção,
com ideias inovadoras dando ao público, algo diferente e bem distinto de tudo o
resto tentando assim criar um certo elo de intimidade com os ouvintes de música
portuguesa e em português.
Durante a sua existência, o MAR tem criado inúmeros eventos, tem participado noutros tantos como convidados, dando-nos o crédito e a certeza que o caminho escolhido é o certo.
Qualidade em tudo o que
fazemos, qualidade naquilo que temos para mostrar - com muito empenho e devoção
- com a língua portuguesa como principal forma de expressão artística, dando a
oportunidade a novos projectos musicais, e não só, de se mostrarem em palco e assim exporem a sua arte num espírito de
cooperação e companheirismo.
Festejamos este dia 2 de Abril o nosso 3º
aniversário e com ele, um tributo à força de vontade e trabalho de toda a nova
geração de músicos em Portugal.” (Movimento Alternativo Rock)
O Portugal Rebelde, felicita o MAR, pelos seus 3 anos de vida.
O Portugal Rebelde, felicita o MAR, pelos seus 3 anos de vida.
THEY´RE HEADING WEST & PINTO FERREIRA
É já na próxima quinta-feira, dia 31 de Março, a segunda sessão "they're heading west", no Bar a Barraca, em Lisboa.
Desta
feita os convidados de They´re Heading West, são os lisboetas Pinto Ferreira, que
lançaram o álbum de estreia no verão passado e ao vivo se apresentam num
powertrio enérgico que inclui, para além dos senhores Pinto e
Ferreira nas vozes e variados instrumentos, o senhor Nuno Pessoa (ele
dos Minta & The Brook Trout, que o mundo é pequeno!) na bateria e
teclado.
26/03/2011
VÍDEOCLIP | "Só Em Ti (Me Reconheço)"
"Só Em Ti (Me Reconheço)", é esta a primeira amostra para o segundo registo de originais dos Classificados.
ONE MAN HAND | "Mafia Trip"
"Mafia Trip" é o título do disco de estreia de "One Man Hand", uma edição de autor que será disponibilizada ao público em exclusivo pela Cdgo.com, a partir do próximo dia 31 de Março.
Gravado, misturado e produzido por Pedro Vidal (Blind Zero, Jorge Palma, WrayGunn), nos estúdios Happy Road no Porto, este trabalho tem a colaboração do conceituado músico e produtor Mário Barreiros, que assume as misturas finais e masterização.
"Mafia Trip" conta ainda com as participações do próprio Pedro Vidal assim como de Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Kaló (Bunnyranch e Tiguana Bibles) e Xinas (Clash City Rockers).
One Man Hand é um projecto "one man band" composto apenas por um músico que toca em simultâneo guitarras, kazzo, harmónica, bombo, tarola e pratos de choque.
Steve Rego França, nasceu em Toronto, Canadá, mas cedo veio para Portugal.
Dando os primeiros passos na música em 1995, passou por diversos projectos musicais antes de assumir o projecto One Man Hand em Dezembro de 2005.
Depois de algumas sessões de estúdio, em Março de 2007, o tema So Alone é editado numa compilação Internacional de One Man Bands, "Attack of the One Man Bands", da editora independente do Texas Rock N' Roll Purgatory Records, que, decididamente lançou One Man Hand nos espectáculos ao vivo, levando-o a inúmeros concertos por Portugal, Espanha, França e Luxemburgo onde partilhou o palco com D66, Urban Junior, Lendário Chucrobillyman, Bunnyranch, JP Simões, Dj Ride, Los Santos, D3O, Linda Martini entre outros.
One Man Hand em disco e ao vivo na Cdgo no próximo dia 31 de Março.
25/03/2011
YOLANDA SOARES | Discurso Direto
Ao segundo registo, Yolanda Soares, assume "Metamorphosis", um disco inovador, original e sumptuoso. Há uma nova era para esta "guerreira", que continua a ter na guitarra portuguesa a "alma" do seu trabalho, cada vez mais global.
Portugal Rebelde - "Metamorphosis", é o nome do seu segundo trabalho. Que transformações podemos encontrar neste 2º registo?
Portugal Rebelde - "Metamorphosis", é o nome do seu segundo trabalho. Que transformações podemos encontrar neste 2º registo?
Yolanda Soares - Neste
novo trabalho já não incluí temas de fado e sim temas totalmente
originais. "Metamorphosis" é um trabalho igualmente inovador, original,
belo e sumptuoso mas numa direcção diferente do primeiro trabalho. Mais
rock sinfónico, mais pop, clássico também e ainda mais jovem e
irreverente. É uma verdadeira transformação que reflecte a nova era. A
era da transformação. Necessária. Inevitável. Um trabalho que fala de
Portugal e encontra na alma portuguesa inspiração para viajar por
diversas influências. Não se prende a conceitos tradicionalistas.
Arrisca. Pertence ao Mundo. É um trabalho Global. Assente nas emoções de
todos nós e na história lusitana demonstrando o outro lado de ser-se
português. Um lado mais inovador, contemporâneo e ligado ao mundo.
Recebi neste trabalho influências que me tornam uma cantora de fusão de
estilos. Parti em busca de um caminho diferente. Que me identifique como
portuguesa mas que me distinga de conceitos repetitivos e muito usuais.
Por isso consideram o meu novo trabalho demasiadamente internacional.
Porque o que é Nacional não pode ser diferente do usual. Curioso não?
PR - Em "Music-Box (Fado
em Concerto"), o seu primeiro trabalho, a Yolanda Soares revela-se uma
artista versátil utilizando as suas raízes como inspiração para um
trabalho inovador fazendo uma fusão entre o Fado, música clássica e
electrónica. Neste segundo trabalho, encontramos uma autêntica
transformação estilística tocando agora o rock sinfónico. É assim
Yolanda Soares?
YS - Sim,
se quisermos identificar com um nome, ou estilo musical. Apesar de eu
considerar que este álbum "Metamorphosis" é mais que simplesmente rock
sinfónico. Até porque não sou nem nunca fui consumidora de rock
sinfónico apesar de achar muito interessante. Também costumam apelidar
este trabalho de rock progressivo pois é um trabalho algo épico e com um
conceito e mensagem bem definidos assemelhando-se a bandas como Genesis
ou Pink Floyd pela parte mais conceptual do que musical. Inclui
inúmeras influências não tendo um ritmo constante em alguns dos temas.
No mesmo tema, tanto sou suave e doce na voz e na abordagem musical,
como logo a seguir me transformo em algo muito mais forte e potente,
quer na voz como na música. São extremos que se completam e se adoram.
Aqui podemos ouvir inúmeras influências. Há quem me diga que pareço a
Tarja Turunen, Enya, Within Temptation, Evanescence ou mesmo Bjork…e
muito mais que agora não me lembro. Existem estrangeiros que acham a
minha música algo celta, medieval, étnica e épica também e que tem algo
de Cirque du Soleil (talvez pelas letras e fantasia que gosto de incluir
nos meus trabalhos). Muito cinematográfica. Enfim, existem muitas
opiniões porque de facto existe um mundo neste trabalho. É um trabalho
global, muito ligado ao mundo e ao universo. Tem algum misticismo
inerente. Mas, e apesar de todas as opiniões, eu considero que este
trabalho tem como base a alma portuguesa numa descoberta global. Ouve-se
a guitarra portuguesa em alguns temas que falam exactamente de Lisboa e
do mar português. Mas ouvem-se temas que pertencem a outros lugares,
outras terras...ao mundo. E é principalmente um trabalho que pretende
ser belo, envolvente, impactante e surpreendente. É um trabalho muito
emotivo.
PR - Numa frase - ou talvez duas - como caracterizaria este "Metamorphosis"?
YS - Nova Era.
PR - Qual tem sido o "feedback" do público, em relação às novas canções de "Metamorphosis"?
YS - Linda.
Emotiva também. Tenho notado que o meu tipo de publico é muito ligado a
diversos tipos de artes como pintura, poesia, fotografia, dança,
música. Engraçado este aspecto. Há uma grande sensibilidade no meu tipo
de público. Fãs com talentos noutras áreas. Que gostam do meu trabalho
porque talvez identifiquem nele a abrangência artística que tem. Acho
isto lindo pois eu própria me emociono com as mensagens que me enviam.
Sempre com uma grande emotividade e cheias de espiritualidade. Se calhar
por isso é que dizem que o meu trabalho, ou os meus trabalhos, são para
a elite. O que poderá ser verdade já que para mim a elite são todos
aqueles que gostam e apreciam arte bem feita. Que se interessam também
pela música que não se entrega à vulgaridade. Que procuram algo mais do
que aquilo que são quase "obrigados" a consumir pelos media que
constantemente nos invade de "lixo" comercial em prol de audiência
fácil. A elite é para mim o futuro mais interessante de Portugal.
Aqueles que querem mudar esta inércia cultural de poderes instalados que
recusam e esbarram caminho à novidade, à diferença, à vontade de
expressão mais arrojada e à qualidade. Se este trabalho pertence à
elite, e se a elite for esta de que falo então sim, pertenço a esta
elite. Não à outra que se julga muito competente e cultural mas que
constantemente nos obriga a consumir as mesmas fórmulas e conceitos e
cria um círculo quase impenetrável. Essa elite não é a minha já que eu
sou o tipo de cantora que rompe com "regras" e "códigos" daquilo que é
correctamente aceite como cultura. A cultura em Portugal não passa só
pelo Fado (na música). Passa sim por toda a expressão artística e
musical que a nova geração traz nos diversos géneros. Enfim, tenho tido um feedback extraordinário da Elite que penso será o futuro de Portugal.
PR - No dia 14 de Maio, tem inicio em Alcobaça, 7 espectáculos de apresentação deste novo trabalho. Que "segredos" vamos poder ver e ouvir nestes concertos?
YS - Segredos
Abertos deste álbum "Metamorphosis". Aqueles segredos que desvendamos na
Arte. Somente na Arte. Por isso escolhi as 7 artes para estes
espectáculos. E vou envolvê-las em cada um deles. Como? É segredo!
(risos). São segredos que vou desvendando a pouco e pouco. Vou
interpretar também alguns temas do meu trabalho anterior Fado em
Concerto mas de uma forma mais simples e intimista. Só assistindo ao
espectáculo poderão conhecer mais alguns dos meus segredos. Porque é nos
espectáculos que a minha alma fica mais despida e se transforma em algo
que não transparece na minha personalidade do dia a dia.
PR - A Yolanda
Soares define-se como uma mulher "guerreira, lutadora, intensa, e forte
de personalidade". É tudo isto que quer passar nos seus espectáculos?
YS - Também.
Porque quero de certa forma demonstrar que temos de ser fortes perante
as adversidades económicas, políticas, ambientais, sociais. Guerreiros.
Temos de participar mais, estar atentos, corrigir os erros que temos
vindo a cometer. Lutar por um mundo melhor. Quero que vejam em mim uma
personagem que não se conforma e não desiste, que se veste com armadura
para lutar. Que, mesmo "desenquadrada" daquilo que é habitual, pode
criar novos caminhos, novas mentalidades e então mover mais um pouco
este mundo onde vivemos, já que não podemos fugir dele de vez em quando
(risos). Acreditando que a nossa função é mesmo essa, de transformar
aquilo que já não está a resultar na forma como vivemos e pensamos. Já
percebemos, ou estamos agora a perceber, que não podemos continuar com
conceitos obsoletos. Há que ser arrojados, originais, provocadores
também. O mundo avança sempre que se provoca. E a arte é uma excelente
provocadora e motiva da forma mais bonita que conheço. Porque envolve.
Fascina. Emociona. Faz sonhar. Além de provocar, eu gosto de fazer o
público sonhar nos meus espectáculos. Gosto de transmitir mensagens
sérias da forma mais bela que consigo. Faço dos meus espectáculos uma
história, transformando-me em personagens um pouco ficcionais. Não
encaro a música nem um concerto musical como apenas temas que vou
interpretar. Encaro um concerto musical como uma mensagem, um poema, uma
coreografia, uma paisagem, um mundo, um sonho, uma vida. Chamem-me
desenquadrada que eu gosto! Aprecio muito até. Porque da forma como as
"coisas" andam eu faço até questão de me desenquadrar! (risos).
www.yolandasoares.com
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